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Os dias são agridoces.
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Os dias são agridoces.

27 Abril, 2020

Os dias são agridoces. Nem sempre a vida é linear. Nem sempre temos sorrisos de reserva. Nem sempre temos vontade de descobrir o mundo, às vezes, só tentamos evitar naufrágios. A coragem é necessária sempre, mas acobardamo-nos, de vez em quando. Temos medo de cair e caímos. Damos a mão com facilidade em alguns dias e noutros custa-nos dar o braço a torcer. O peito dói, a cabeça dói, o corpo dói. Nem da cama queremos sair, nem o pijama queremos tirar, porém tem que ser.

Um novo dia começa. A nossa vontade recomeça. Rejuvenescemos todas as vezes em que permitimos voltar ao que somos, ao nosso estado de espírito habitual. Custa dar esse salto, repetidamente, especialmente quando sentimo-nos derrotados e desamparados. E não tem mal nenhum. Encontramos a nossa bússola e seguimos. Sempre em frente, sem remar para trás. Não tão fácil quanto soa, só que sem tantos obstáculos face ao que imaginamos.

Contudo, sabe bem voltar aos dias vividos em plenitude. Sabe bem recordar onde fomos felizes, sabe bem voltar. Sabe bem voltar aos nossos braços favoritos, a reviver as nossas pessoas, a caminhar pelos mesmos locais conhecidos que tanta alegria nos trazem. Voltar não é mau. Voltar só se torna um erro, quando não fomos felizes no passado. Quando no nosso ser sentimos lembranças que não queremos lembrar.

Ah, o passado custa. Difícil de engolir, de esquecer. Não tem como voltar. Não há que ter receios ou dúvidas. Não volta mesmo! E há que fazer melhor.

Não paramos de sonhar, de acrescentar metas à nossa lista, de riscar lugares por onde passamos. Não deixamos de sorrir para sempre. Abraçamos, desculpamos, pedimos perdão, erramos, somos felizes e fazemos os outros felizes.

Há cartas por escrever, outras por ler. Há mensagens que não param de chegar e o mundo, avança, sempre no mesmo compasso. Nós temos o nosso próprio andamento, não há que obedecer a uma regra ou ao passo que o outro dá. Somos donos dos nossos próprios passos, do nosso próprio tempo. Há que apreciá-lo e dar-lhe o devido valor. Não somos menos ou mais. Somos nós mesmos. Sem comparações, sem tretas. Só precisamos disso para sermos quem somos. Só precisamos de nós, com todos os acertos e erros.

Chegaremos aonde queremos chegar, pelos nossos próprios pés, não importando o dia ou a hora, os sorrisos ou as lágrimas deixadas pelo caminho, ou as noites mal dormidas e/ou os maus dias que tivemos. No final, chegaremos ao nosso destino.

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4 Comentários

  • Andreia Morais diz:
    27 Abril, 2020 às 18:07

    Acredito mesmo que a vida se encarrega sempre de nos levar onde temos que chegar. A viagem pode é ser mais turbulenta do que aquilo que estávamos à espera. mas haverá sempre algo de bom para guardar na bagagem

    Responder
    • Carolina diz:
      29 Abril, 2020 às 10:29

      Temos de acreditar que assim o é.

      Responder
  • Simple Girl diz:
    30 Abril, 2020 às 11:25

    Há dias assim e não faz mal, faz parte mesmo. O importante é sabermos que no fim tudo passa, tanto o que é mau como bom

    Responder
    • Carolina diz:
      1 Maio, 2020 às 0:53

      Ora nem mais. Temos de nos focar mais nisso.

      Responder
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