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by Carolina
O absurdo de sentir tudo
devaneios

O absurdo de sentir tudo

4 Março, 2020

Fevereiro, 27.2020

09h54: Já não sei se existe solução para tudo. Tudo é tão fácil de derrubar, de manipular. Tudo é frágil, quando eu tenho de ser forte. Na maioria dos dias, é preciso fingir ser quem não se é, não sentir o que se sente. É como interpretar uma personagem, onde não temos o poder de mudar a história e temos de seguir o guião, porque é o nosso dever.

— Nunca ninguém se questionou, como seria viver onde não se pode sentir.

Fevereiro, 27.2020

10h28: O absurdo de sentir tudo é que quando a euforia dos sentimentos cessa, fica um vazio impreenchível em nós. O vazio se torna no nosso pior pesadelo e não há como preenchê-lo, até à próxima euforia. E esses ciclos sempre se repetem. Constantemente. Diariamente.

— Nunca ninguém se perguntou, como era sentir nada.

Fevereiro, 27.2020

21h09: Eu só queria permanecer no coração de quem não ficou. Ocupar um pequeno espaço de memória onde ele foi feliz comigo. Só queria poder permanecer na sua vida, como ele ainda vive na minha. Só sei que o meu coração está carente por ele e não se alimenta de mais ninguém. Nenhum alguém poderá preenchê-lo como ele. Quem me dera ter ficado nele, como ele ficou em mim.

— Todos passam, mas nem todos ficam.

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2 Comentários

  • Andreia Morais diz:
    6 Março, 2020 às 19:12

    E por mais doloroso que seja, temos que aprender a seguir viagem. A diminuir essa importância, para fecharmos um capítulo do qual já não há mais história. Claro que não é um processo intuitivo – e contará com inúmeras recaídas -, mas não podemos ficar presos aos “ses”, às vontades que não são reciprocas. Caso contrário, permaneceremos condicionados naquela ideia de amor

    Responder
    • Carolina diz:
      10 Março, 2020 às 23:51

      Os “e ses” muitas vezes fazem-nos recuar em coisas que é nada mais nada menos, que tempo perdido. Há pessoas que são uma perca de tempo e os “e ses” são maus nesse aspecto. Voltamos atrás e vislumbramos a mesma situação, o mesmo desfecho. Há que saber desatar o nó e seguir em frente.

      Responder
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