J a n e i r o. O mês em que não soube o que fazer. Que cobrei-me demasiado sobre o que sou e o que faço. Onde elevei a fasquia e desiludi-me, terrivelmente. Onde entendi que não necessito de saber sempre o que (devo) fazer. Que devemos dar oportunidades a novas aventuras e às nossas pessoas. Que nem sempre vamos poder manter a calma. E tudo bem. O pote encheu, durante os últimos 12 meses, mas até então, não se esvaziou. E é bom que assim continue…
Procurei calma em todos os lugares e em todas as pessoas. Encontrei-a por vezes, junto ao mar e reencontrei-me nele, como há muito já não conseguia. Procurei afastar-me do caos dos dias compridos, das vontades reprimidas e das coisas menos boas.
Foi um mês desafiante. Janeiro foi também o mês de comprar o meu primeiro carro, de ter imprevistos, de arranjar soluções para todas as ocasiões improváveis. Foram 31 dias a procurar outras vias para o mesmo destino.
Foi um mês de s u p e r a r, mas também de refletir sobre o que realmente quero neste novo ano e na calma que tenho de tentar manter acima de todas as adversidades.
Calma porque o cansaço demora a mostrar as suas facetas, mas quando as mostra é assustador. Calma para entender e persistir. Calma para não desistir. Calma para não fazer de mais, a todo o momento e a toda a velocidade. Calma para ser o que quero ser. E sobretudo, ter calma para encarar tudo, principalmente quando se é um mar revolto.
Este foi o primeiríssimo capítulo do ano, um janeiro interminável… e, finalmente, um adeus. E um até já a fevereiro, mês do amor (não serão todos eles?)!
3 Comentários
Foi um mês muito emocional, que te colocou à prova, mas que, sinto, também te mostrou mais um pouco da tua fibra 🙂
Espero que fevereiro te reserve inúmeras conquistas!
Se mostrou. Espero mesmo bem que fevereiro seja um bom mês, porque não está a começar da melhor maneira. Que tenhas um excelente fevereiro!